sexta-feira, 21 de maio de 2010

A importância do trabalho em equipe

Tum Chalo to Hindusta Chale - TOI Lead India







O vídeo se encontra disponibilizado em http://www.youtube.com/watch?v=pFs5vWxW-vc (Music: Shankar Ehsan Loy. Singer: Shankar. Lyrics: Gulzar. Conceived by Vistasp Hodiwala, directed by Milind Dhaimade . He conceptualised this video as a part of the team at the ad agency JWT (Team: Agnello Dias, Debu Purkayastha, Arkadyuti Basu, Vinayak Gaikwad, Simone and Kaushik besides him))



Recebi esse vídeo de uma grande amiga, por e-mail, oportunidade em que ela explicou que esta é uma campanha indiana não comercial, portanto, que visa tão somente propor reflexão. A mensagem trazida é admirável e universal, visto que, em qualquer parte do mundo, é compreendida, e mais, consegue sensibilizar o espectador.
Trata-se de mostrar como pequenas atitudes podem mudar o que se tem pela frente, mas, mais do que isso, evidencia a importância da união e do trabalho em grupo. É uma representação perfeita de quanto o esforço comunitário, em prol de um bem comum, tem força para realizar ações que, sozinhos, não conseguiríamos. Fica claro que, para vivermos em sociedade, muitas vezes não nos bastamos, precisamos do outro.
Todavia, apesar dessas verdades introduzidas pelo vídeo, as quais somos capazes de aceitar sem grande resistência, não haveria o porquê de uma campanha nesse sentido se agíssemos, habitualmente, em conjunto.
Na modernidade, marcada pelo capitalismo e individualismo exacerbados, os indivíduos tendem à auto-suficiência. Vale a máxima de “cada um por si e Deus por todos”. É como se esquecêssemos que estamos numa sociedade: aproveitamo-nos das vantagens que a vida em comum propicia, de modo a garantir nossa sobrevivência, mas estamos pouco dispostos a pensar no bem comum. A maior preocupação de cada indivíduo é o seu próprio bem.
Dessa maneira, a convivência social se torna, a cada dia, mais difícil. As pessoas são grosseiras umas com as outras, não conseguem se colocar no lugar do seu igual, tendem a ignorar os acontecimentos que estão alheios aos seus interesses, e todo esse conjunto de atitudes, somadas a outras do gênero, acabam por gerar inúmeros conflitos ou não proporcionam a paz.
Então, surge a pergunta: o que fazer para balancear essa ausência de pensamento comunitário?
O ideal, é claro, seria a mudança de paradigma. Trabalhar o pensamento comunitário, em equilíbrio com o individual, formando nova mentalidade na sociedade. Contudo, sabemos que isso é algo difícil e que, para acontecer, leva anos, senão séculos.
Então, recorremos às normas. Ao Direito, aos regulamentos internos de empresas, às regras familiares, etc., na tentativa de conter o desinteresse pelo próximo. Buscamos determinar, através dessas normas, o mínimo que cada um deve fazer. Qual o papel que cada indivíduo deve cumprir para que o grupo não entre em conflitos.
Bom, fato é que, nem mesmo assim, todas as pessoas se comprometem com o bem comum, mas, na ausência de outro instrumento plenamente eficaz, o Direito, assim como a educação e a conscientização, é um artifício capaz de reduzir os conflitos potencialmente gerados pelo modo capitalista e individualista de ser.



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