sexta-feira, 14 de maio de 2010

TENHO MUITA FÉ NO FUTURO

As mudanças na mentalidade das pessoas não são automáticas e, para se ter “um mundo sem agressões nem guerras” temos o concurso de vários fatores que podem contribuir para domar as inclinações das pessoas que, mesmo concordando com a idéia de que a PAZ é o melhor caminho, tomam atitudes inversas ao que dizem acreditar por motivos externos que as levam a agir.

As novas gerações são, de fato, a esperança do mundo, e devem ser tratadas com o cuidado que merecem para que tenham condições de efetuar essa transformação social. Mas, não podendo esperar por uma conversão radical espontânea da sociedade e de suas estruturas, de forma que o diálogo fosse sempre priorizado e as pessoas aceitassem que o ACORDO é um ótimo caminho para se chegar à solução de conflitos, o DIREITO torna-se um daqueles fatores ideais para domar as inclinações das pessoas, impondo que algo seja feito, uma vez que a solução do conflito não foi alcançada voluntariamente, por meio do acordo.

O ACORDO tem sido tão valorizado que o próprio DIREITO o tem incluído em suas estruturas. Como grande exemplo disso, a existência dos JUIZADOS ESPECIAS, em que, por intermédio da atuação de CONCILIADORES, sob a orientação do Juiz, buscam a solução pacífica de conflitos, sem necessidade da imposição de uma obrigação concretizada em uma sentença. Procedimento muitas vezes eficaz, que desafoga o Judiciário e contribui para o alcance da tão falada PAZ SOCIAL.

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