terça-feira, 18 de maio de 2010

Voce conhece "aquela" do advogado?

- O advogado, no leito de morte, pede uma Bíblia e começa a lê-la avidamente. Todos se surpreendem com a conversão daquele homem e perguntam o motivo. O advogado doente responde: "Estou procurando brechas na lei."

- Em outra audiência, o juiz pergunta ao réu:
"O senhor não trouxe o advogado?"
"Não, meritíssimo! Eu não tenho advogado. Resolvi falar a verdade!"

-Um cliente suado, com as roupas sujas de sangue, entra no escritório do advogado, esbaforido:
- Doutor, doutor! Só o senhor pode me salvar agora. Acabei de matar minha mulher!
O advogado, tranqüilamente, responde:
- Espera um pouco. Não é assim. ESTÃO DIZENDO que você matou sua mulher.

- Como você sabe que um advogado está mentindo?
R: Seus lábios estão se mexendo.

Engraçado ? Nem tanto, se pensarmos que existem situações, e não são poucas, onde a postura ou estratégia dos nossos nobres Advogados e, quem sabe, em breve, a nossa, pode se aproximar das piadas alegremente narradas nos papos de amigos.

Retornando ao raciocínio básico que conecta a Paz, Justiça e Direito, nesta oportunidade acrescento à essa corrente o Advogado, um dos atores que operam o Direito. Por tudo que já foi aqui postado, ficou bastante claro que Paz e Justiça andam juntas. Busca-se a primeira através da segunda que, por sua vez, tenta ser alcançada pelo Direito (lembram-se? As normas, o Direito, são uma cópia imperfeita da idéia perfeita chamada Justiça). Assim colocado, não haveria equívoco em se afirmar que o Advogado é um dos responsáveis pela tão almejada Paz.

O que apresento daqui em diante é um convite à reflexão. Eu não sei as respostas, mas sei que estas perguntas me incomodam bastante.

Qual deve ser, portanto, a postura do Advogado? Resposta fácil: defender o seu cliente da melhor forma possível. Muito bem. Devemos então, por exemplo, procurar as brechas na lei para resolver ou minimizar a situação do nosso cliente. Mas as brechas não seriam falhas na elaboração das leis, esquecimento do legislador e, portanto, não deveriam ser usadas, pois nelas não está o espírito da lei? Usar dos artifícios das brechas, das mentiras, malandragens ou coisas piores, não seria uma forma de se afastar cada vez mais o Direito da Justiça? Cientes da morosidade da nossa justiça, "empurrar" o processo até a prescrição é uma atitude correta? Pode ser legal, mas seria moral? E a outra parte, aquela que acreditava que a justiça seria feita? Azar dela, não era nossa cliente...

Gostaria que a postura do Advogado fosse de defender o cliente na busca da Justiça. Talvez eu seja pessimista e, na verdade, a maioria desses profissionais do Direito realmente atue dessa forma, nos limites da ética. Espero que realmente seja assim. Espero realmente que possamos ser assim.

Para ser democrático, conheçam também uma visão um pouco mais ampla da matéria.




E agora, para relaxar, pois ninguém é de ferro.

- A loira se formou em Direito, mas está com uma porção de dúvidas,
então resolve fazer um questionário e encaminhá-lo à OAB:

01. Qual a capital do estado civil?
02. Dizer que gato preto dá azar, é crime racial?
03. Com a nova Lei Ambiental, matar cachorro a grito passou a ser
crime?
04. Pessoas de má fé são aquelas que não acreditam em Deus?
05. Quem é canhoto, pode prestar vestibular pra Direito?
06. Por música na secretária eletrônica, pode ser considerado cantada
e, portanto, assédio sexual?
07. Quantos quilos emagrece, por dia, um casal que optou pelo regime
parcial?
08. Tem algum direito a mulher em trabalho de parto sem carteira
assinada?
09. A gravidez da prostituta, no exercício de suas funções
profissionais, caracteriza acidente do trabalho?
10. Seria patrocínio, o assassinato de um patrão?
11. Cabe relaxamento de prisão nos casos de prisão de ventre?
12. A marcha processual, tem câmbio manual ou automático?
13. Provocar o Judiciário, é xingar o Juiz?
14. Se um motel funcionar apenas das 8h às 18h, podemos afirmar que
ali só ocorrem transações comerciais?
15. Para tiro à queima-roupa, é necessário que a vítima esteja
vestida?



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